sábado, 23 de fevereiro de 2013

À mesa com Georgette

Parece um livro de receitas, mas pretende ser mais que isso. Trata-se de 96 páginas feitas de lembranças familiares e cotidianas que reverenciam uma personagem que fez da culinária uma arte e das suas criações um legado a ser transmitido sem restrições. Nascida em 1906, Georgette era uma francesa que com charme, criatividade e simpatia encantou os salões e a sociedade do Rio de Janeiro, enriquecendo o cardápio carioca ao misturar, de um jeito nunca antes experimentado, os sabores de duas ricas gastronomias: a brasileira e a francesa. Dona Georgette, como é conhecida pela sociedade carioca, trouxe da França não o requinte, mas o cuidado na escolha e mistura nos ingredientes. Do Brasil, a simplicidade e a coragem para ousar em misturas inimagináveis como no acompanhamento batata-doce com damasco. Dona Georgette e suas criações gastronômicas encantaram os mais exigentes comensais, de políticos a artistas, de intelectuais a chefes de Estado.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

As melhores receitas do "Que marravilha!"


Quem já não se viu às voltas com um arroz empapado ou titubeou na hora de limpar o alho-poró? Quem já quis preparar um jantar romântico e na hora H precisou recorrer a um delivery porque a comida ficou simplesmente intragável? Para evitar desastres como esses, ou esclarecer dúvidas simples como a melhor maneira de manipular alimentos, basta abrir e folhear este, novo livro do Chef francês Claude Troisgros. O programa homônimo que vai ao ar desde 2010 pelo GNT e já está em sua quinta temporada, é a base do livro, que traz receitas preparadas pelo Chef.  No Que Marravilha!, Claude ensina os participantes a fazer maravilhosos pratos - que eles depois reproduzem em suas casas sob os olhos do Chef francês. Por vezes, Claude prepara receitas especiais e chama convidados famosos para acompanhá-lo, como o guitarrista dos Titãs Tony Bellotto, as atrizes Camila Pitanga e Flávia Alessandra, a apresentadora Maria Paula e o cantor Paulo Ricardo. Ricamente ilustrado e dividido em seis capítulos - Entradas, Carnes, Peixes, Massas, Sobremesas e Dicas -, As melhores receitas do Que Marravilha! ensina, de modo objetivo, a criar pratos deliciosamente saborosos, como a rabada desfiada com polenta de agrião ou o crepe de bacalhau e alho-poró gratinado. Ainda que o leitor seja uma negação na cozinha, como a maioria dos participantes que foi selecionada pelo site do programa, vai aprender com os ensinamentos de Claude a dominar as panelas. Na introdução, o Chef diz: "as receitas foram criadas com muito carinho e podem ser repetidas e interpretadas de maneira fácil e divertida. Repetindo uma frase do meu avô Jean Baptiste: 'Para ser feliz, o cozinheiro tem de ser generoso e livre'". Cada receita é acompanhada por uma ou mais dicas, para que o cozinheiro não se perca no momento de fazer o prato. No caso do crepe de bacalhau, por exemplo, Claude dá uma sugestão preciosa: "Prefira um bacalhau bem gordo, para que na hora em que ele for levado para cozinhar possa se desmanchar". Quem for do tipo "formiguinha", que não dispensa um doce depois do almoço, tem de levar em conta um truque básico para preparar o petit gateau, uma das sobremesas que mais fazem sucesso: "A farinha de trigo peneirada torna a massa mais aerada, mais leve". Com todo o saber de Claude, que generosamente compartilha sua experiência culinária com o leitor, encarar o fogão acaba se tornando um prazer. Que marravilha!

Breve história da gastronomia francesa

Segundo a obra, a Gastronomia fez mais pela glória da França do que os marechais de Napoleão. Ela pôs de joelhos czares da Rússia, reis da Inglaterra e bilionários americanos. No livro, os autores apresentam um menu de narrativas que resgatam a trajetória da 'cuisine française'. Uma história que começa com os monges da Idade Média, que decifraram os tratados da cozinha romana, passando pelo 'pai dos mestres de cerimônia' - Vatel, o primeiro a escrever seu nome no panteão do 'serviço à francesa', e Antonin Carême, 'guardião' da Gastronomia Francesa, que reuniu em um livro as técnicas culinárias do Antigo Regime e do Império, temendo que não chegassem às gerações seguintes

Minha doce Paris

Sempre obcecada por tudo que vinha da França, Amy Thomas conseguiu mudar-se de Manhattan para Paris e redigir anúncios publicitários para a Louis Vuitton. Trabalhando na Champs-Élysées, passeando por ruas charmosas e explorando as melhores confeitarias e padarias parisienses, Amy ficou maravilhada com a grandiosidade da Cidade Luz. Mas apaixonar-se por uma cidade significa virar as costas para a outra? Por mais que Amy amasse Paris, uma parte dela se sentia como uma gotinha de chocolate em um mar de tradicionais macarons. Este livro pretende mostrar como a busca pela felicidade pode ser tão efêmera como o crescimento de um suflê de caramelo salgado e tão prazerosa quanto um bolo de chocolate derretido, e como a vida que se deveria viver nem sempre tem o sabor que se imaginava.

Cozinha de estar

Em um mundo de fast-food, delivery e comida congelada, cada vez mais pessoas estão redescobrindo o prazer de cozinhar e de receber as pessoas em casa. É isso que Rita Lobo recupera nessa nova edição de Cozinha de estar: Receitas práticas para receber. Quem não gosta de juntar a família ou os amigos e ficar jogando conversa fora? E, como todo mundo sabe, essa reunião com muita frequência acaba acontecendo em volta de uma mesa. É claro que a conversa em si já é uma delícia, mas e se em vez de ficar só nos aperitivos ou na comida pronta você servisse uma salada de abacate e camarão como entrada? E se você fizesse uma anchova assada no papillote como prato principal? Uma gelatina de vinho branco de sobremesa? E se todos dividissem uma jarra de sangria? Ninguém deve ser escravo da cozinha, mas nem por isso você vai receber seus convidados com um pacote de amendoim e dois litros de refrigerante. Em Cozinha de estar: Receitas práticas para receber Rita Lobo revela todos os segredos da arte de receber bem, deixar os convidados à vontade e surpreendê-los com pratos que vão parecer ter dado muito mais trabalho do que realmente deram. Com dicas do material básico necessário na cozinha (para você não viver no improviso nem ter que guardar coisas demais) e deliciosos textos ao estilo que os fãs do site Panelinha e do programa de televisão Cozinha Prática estão acostumados — bem à vontade, descontraído e despachado —, Rita descomplica o tema e apresenta receitas de sopas, saladas, pratos principais, sobremesas e drinques que realmente funcionam, independentemente de terem sido executadas por um cozinheiro profissional de fim de semana ou por uma pessoa que até então vivia de macarrão instantâneo. Com receitas tão práticas e explicadinhas, passo a passo, acompanhadas de fotos de dar água na boca, ninguém consegue errar, e os resultados são surpreendentes.