Da velha colher de pau às moderníssimas máquinas de cozimento a vácuo, foram necessárias incontáveis invenções, pequenas e grandes, para chegarmos às cozinhas bem equipadas de hoje. Mas raramente nos ocorre pensar sobre os caminhos da criatividade humana na cozinha. Os primeiros potes de barro, por exemplo, possibilitaram a invenção da sopa, permitindo que mais indivíduos, mesmo sem dentes, chegassem à idade adulta. A escassez de lenha fez com que as refeições orientais viessem a ser preparadas cruas ou em pequenos pedaços, que cozinham mais rapidamente, demandando menos combustível para o fogo. O hoje prosaico garfo, usado desde tempos remotos no preparo das refeições, só na era moderna passou à mesa - e modificou os dentes da aristocracia. Unindo história, ciência, antropologia e gastronomia, a premiada jornalista de culinária Bee Wilson nos oferece um texto fluente e apetitoso. Recebida com entusiasmo pela crítica especializada inglesa e americana, esta é uma irresistível história cultural das nossas cozinhas, com seus apetrechos, comidas e, claro, os nossos garfos e facas de todo dia.
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