quinta-feira, 8 de março de 2012

Por dentro das panelas

Este é um livro que inicia narrando sobre o tempo remoto em que o homem iniciou a procura entre os vários materiais disponíveis no seu ambiente, o mais apropriado para a confecção de utensílios culinários. O primeiro material usado foi à pedra esculpida na forma de utensílio, seguida da cerâmica. Entretanto, a preocupação com a necessidade de melhorar as características sensoriais e sanitárias dos alimentos bem como praticidade, beleza, disponibilidade do material e inocuidade contribuiu para busca de novos materiais. Assim, diversas têm sido as matérias-primas empregadas na confecção, tanto artesanal quanto industrial, dos utensílios culinários: ferro, alumínio, inox, cerâmica, cobre, pedra, vidro, barro, etc. Resultado de uma criteriosa e extensa revisão bibliográfica, ele mostra que cientificamente não há um único material que possa ser considerado o melhor em todos os aspectos. O material ideal para contato com alimentos vai depender da composição do alimento a ser preparado, das condições físicas de contato, das necessidades nutricionais do consumidor, entre outros fatores. Frente a essas considerações, a escolha de um utensílio de um certo material deve ser feita analisando o tipo de alimento a ser preparado, o tempo e temperatura de contato e ainda as necessidades nutricionais de quem irá consumir o alimento. Os capítulos que o compõem procuram relatar de uma forma prática e atualizada as principais implicações nutricionais decorrentes do uso de utensílios de alumínio, ferro, cerâmica, cobre, aço inoxidável, vidro, de pedra-sabão e também daqueles com revestimento antiaderente e esmaltados. Tais conceitos são tantos aplicáveis aos profissionais como aos consumidores finais. O livro ainda fornece valiosas orientações para o preparo dos alimentos habitualmente consumidos pela população brasileira segundo o material do utensílio e indicações de uso preferencial segundo as características do consumidor.

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