
László logo percebeu que ser açougueiro no Brasil era meio pejorativo. E que como o mais jovem mestre-açougueiro diplomado na história da Hungria, aos 23 anos, poderia mostrar aos paulistanos por que ser mestre-açougueiro é uma profissão nobre na Europa. Em apenas 13 meses ele deixou de ser empregado para abrir seu próprio açougue, quase sem nenhum capital. O sucesso foi imediato e o livro conta seus curiosos métodos de trabalho. Revela também, com muito humor, a trajetória de István tentando ser um ás da eletrônica, inventando controles remotos e construindo estações amadoras de rádio antes de resolver pular para trás do balcão para ajudar o pai – e aprender com ele.
A partir daí, István, que é a quarta geração dos Wessel a trabalhar com carnes, passou a inovar: trouxe métodos modernos de maturação que garantiram carnes mais macias; lançou facas, tábuas, churrasqueiras e outros acessórios com a marca Wessel; estourou no mercado ao lançar o carpaccio, em 1980; abriu mais de 100 corners em supermercados; e publicou cerca de 200 artigos na imprensa especializada e outros três livros, mostrando que se deu muito bem com o idioma português.
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