segunda-feira, 26 de março de 2012

Restaurantes das coletividades de Buenos Aires

Estive na Argentina neste início de 2012 (San Martin de los Andes e San Carlos de Bariloche) e aproveitei para procurar livros sobre a gastronomia local. Achei este, mais um escrito pelo ítalo-argentino Pietro Sorba, que já nos brindou com outros cinco títulos. Invariavelmente, para nós brasileiros, ir a Buenos Aires é sinônimo, gastronomicamdente falando, de carne, de "asados", "parrillas", etc. Eu já tinha experimentado algumas indicações do Pietro, feitas no livro "Bodegones de Buenos Aires" e fiquei encantado, pois pude conhecer outras especialidade da culinária portenha tradicional, além do "bife de chorizo" ou do  "asado de tira" . Na próxima viagem meu guia vai ser este "Restaurantes das coletividades", o qual já "devorei" e que, tenho certeza, me fará aproveitar muitas outras especialidades do povo de lá, com suas ricas tradições e preparações. Depois eu conto!

Sabores de Córdoba: o caminho real e sua gente

Mais de um mês de viagem percorrendo antigos caminhos traçados na época da Argentina colônia. Pietro Sorba visitou as antigas estâncias e igrejas jesuíticas, viajou quase mil quilõmetros para descobrir uma Córdoba pura, genuina, cheia de sabores, de hospitalidade e de paisagens extraordinárias. Não percam seus manjares, seus churrascos, seus cabritos, suas sobremesas "criollas", seus queijos, seus doces e muitas outras extraordinárias preparações. Pietro confessou que passou muitos bons dias e que agregou outro grãozinho de conhecimento sobre a Argentina mais autêntica. E com muito prazer! 

terça-feira, 20 de março de 2012

Receitas tradicionais da cozinha mineira

Quem de bom paladar , não aprecia as iguarias mineiras, o clássico lombo de porco assado no espeto, a linguiça com tutu de feijão ou farofa, as costelas de porco com angu da roça, a tradicional couve mineira, o frango assado com quiabo etantas outras comidas muito conhecidas nossas? Pois neste livro estão as receitas de tudo isso e muito mais; receitas originais. No livro contem receitas de arroz, feijão, angu, farofa paçoca, sopas, vaca, vitela, carne-seca, porco, leitão, carneiro, cabrito, coelho, galinha, frango, galinha d´Angola, peru, caças, peixes frescos, peixes salgados, ovos, legumes e frutas, saladas, molhos, almôndegas, bolinhas, croquetes, patéis, empadas, torta. 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Para uma história da belle époque: a coleção de cardápios de Olavo Bilac

Olavo Bilac, mais conhecido como o expoente da poesia parnasiana no Brasil e um dos fundadores da ABL, foi também um grande cronista de seu tempo, entre 1890 e 1910, época. Frequentou assiduamente os banquetes comemorativos de atos e iniciativas públicas, comuns no fim do século XIX e começo do XX. Passou, então, a colecionar cardápios desses eventos, que possibilitaram à autora Lúcia Garcia uma seleção dos mais significativos, tendo em vista sua contextualização histórica, permitindo ao leitor, com isso, conhecer acontecimentos memoráveis da história do Rio de Janeiro e da belle époque. A coleção revela o requinte e a sofisticação, não somente na elaboração gráfica dos cardápios, como também dos almoços e jantares que reuniam a elite da sociedade carioca da época. Retrata, ainda, um dos aspectos menos conhecidos do poeta: a do jornalista gourmet, do carioca amante da boa mesa, do poeta que se rendia à sociabilidade e à celebração do prazer gastronômico. É sobre esse Bilac, sobre sua coleção de cardápios guardada na ABL desde o começo do século passado, apresentada pela primeira vez em conjunto, de que trata também este livro.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Doces húngaros: receitas e histórias para saborear e sonhar

Ele traz 25 receitas da confeitaria austro-húngara, que foram transmitidas de geração em geração. Cada receita é apresentada com minúcias e acompanhada de uma história da Hungria ou da própria família da autora, que chegou ao Brasil em 1957 fugindo do comunismo. Istvan Wessel, também de origem húngara, escreveu o prefácio do livro onde nos revela que “a cozinha húngara é boa, mas a confeitaria de lá é que faz a diferença no mundo da gastronomia”. A ideia de escrever um livro sobre doces húngaros nasceu a partir da notícia da morte de Judith, confeiteira de mão cheia e tia de Dorothea. “Naquele dia vieram-me à lembrança aquelas deliciosas tardes em que eu a observava na cozinha, enquanto me contava fascinantes narrativas sobre doces húngaros, como a sobre­mesa predileta de uma princesa ou de grandes personalidades húngaras, como Franz Liszt. Naquela mesma noite decidi que passaria adiante não apenas as receitas, mas também histórias a elas relacionadas”, explica Dorothea. Após intensas pesquisas Dorothea rumou para a Hungria para verificar “in loco” as receitas e histórias húngaras. Depois de 8 meses, 15 Kg de livros e 8 Kg a mais na balança, Dorothea finalizou este livro, que foi editado pela DBA, reconhecida no mercado pelos livros de alta qualidade. Com tratamento estético que nos remete à época do Império austro-húngaro, o leitor encontrará desde receitas tradicionais como a Torta Dobos, Torta Gerbeaud ou a Panqueca Gundel até receitas de massa de strudel e mil-folhas. Entre os costumes austro-húngaros relatados, um deles é a importância de oferecer doces às visitas, num carinhoso gesto de boas-vindas e “Volte sempre”. Há ainda muitas referências históricas ao Império dos Habsburgos que estão associadas à tradição confeiteira – como a criação da torta Dobos, que foi primeiramente ofertada ao imperador Francisco José II e à imperatriz Elisabete (“Sissi”), depois viajou por toda a Europa e hoje é motivo de festa na Hungria. Outra referência é o doce preferido de Franz Liszt, que nesse ano completa 200 anos de sua morte: o Császármorzsa, que significa migalhas imperiais, uma farofa com calda de frutas vermelhas. A coincidência fica por conta da tradução literal de sobrenome da autora, que é “farinha”.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Por dentro das panelas

Este é um livro que inicia narrando sobre o tempo remoto em que o homem iniciou a procura entre os vários materiais disponíveis no seu ambiente, o mais apropriado para a confecção de utensílios culinários. O primeiro material usado foi à pedra esculpida na forma de utensílio, seguida da cerâmica. Entretanto, a preocupação com a necessidade de melhorar as características sensoriais e sanitárias dos alimentos bem como praticidade, beleza, disponibilidade do material e inocuidade contribuiu para busca de novos materiais. Assim, diversas têm sido as matérias-primas empregadas na confecção, tanto artesanal quanto industrial, dos utensílios culinários: ferro, alumínio, inox, cerâmica, cobre, pedra, vidro, barro, etc. Resultado de uma criteriosa e extensa revisão bibliográfica, ele mostra que cientificamente não há um único material que possa ser considerado o melhor em todos os aspectos. O material ideal para contato com alimentos vai depender da composição do alimento a ser preparado, das condições físicas de contato, das necessidades nutricionais do consumidor, entre outros fatores. Frente a essas considerações, a escolha de um utensílio de um certo material deve ser feita analisando o tipo de alimento a ser preparado, o tempo e temperatura de contato e ainda as necessidades nutricionais de quem irá consumir o alimento. Os capítulos que o compõem procuram relatar de uma forma prática e atualizada as principais implicações nutricionais decorrentes do uso de utensílios de alumínio, ferro, cerâmica, cobre, aço inoxidável, vidro, de pedra-sabão e também daqueles com revestimento antiaderente e esmaltados. Tais conceitos são tantos aplicáveis aos profissionais como aos consumidores finais. O livro ainda fornece valiosas orientações para o preparo dos alimentos habitualmente consumidos pela população brasileira segundo o material do utensílio e indicações de uso preferencial segundo as características do consumidor.

Mãos do sul: patrimônio gastronômico do lago Llanquihue

"Manos del Sur" narra sobre a herança das colônias alemãs, que começaram no início de 1840 para habitar o sul do Chile e tornou-se um legado através de diferentes receitas que mantiveram suas tradições, que incorporou o nascimento de uma nova identidade em território chileno. O renomado Chef e restaurateur chileno, Carlo Von Mühlenbrock, lançou este seu primeiro livro de receitas Depois de uma divertida viagem histórica e proveitosa em torno do lago Llanquihue, o Chef conheceu e se reuniu com as últimas famílias alemãs e seus descendentes que permanecem na área. Ali coletou e registrou as melhores e mais autênticas receitas do sul do país.  "Manos del Sur" é um livro poderoso, com mais de 200 páginas em cores, bem feito, com boas fotos e ótima impressão, que reuniu 80 receitas requintadas e saborosas, doces e salgadas, cada uma com o nome de quem a herdou e elaborou. É um passeio pelas cozinhas e pesquisas de centenas de famílias que vivem nas áreas de Las Cascadas, Octay Puerto, Frutillar, Llanquihue, Puerto Varas e Ensenada e foram a inspiração para este belo trabalho, o qual vale a pena ter em casa. Uma verdadeira herança culinária.

quarta-feira, 7 de março de 2012

500 lugares para amantes da boa mesa & do bom vinho

Este guia leva você a um passeio turístico tentador ao redor do mundo para lugares epicúreos da moda. Desde os restaurantes dos Chefs famosos (Ferran Adriá na Espanha, Mario Batali em Nova York) até as especialidades regionais servidas em cenários (kaiseki em Quioto, skyr na Islândia), escolas de culinária internacional (a Escola de Culinária Chiang Mai Thai, na Tailândia) e os vinhedos em regiões dos cinco continentes (França, Itália, Napa Valley, Austrália, África do Sul, Chile e mais) você encontrará 500 lugares irresistíveis onde poderá satisfazer o seu apetite.

terça-feira, 6 de março de 2012

Brasil bom de boca

Como diz Raul Lody: "Comer é ingerir, integrar, comunicar, falar pelos ingredientes, pelos temperos, pelas maneiras de fazer cada prato, de consumir cada prato". Assim sendo, o autor demonstra, com amplo domínio do tema e visão antropológica, que o Brasil é "bom de boca", graças ao caldeamento de raças e à variedade de condições naturais de seu vasto território. O resultado é um levantamento da complexa culinária brasileira, apresentada na peculiar concepção aberta do autor, com citações de mestres como Câmara Cascudo e Gilberto Freyre.

O que vai ter lá em casa hoje?

Este livro reúne arte e gastronomia. Suas receitas rápidas, fáceis e extremamente saborosas, são maravilhosamente apresentadas em suas peças, transformando definitivamente a cozinha em arte. Artista plástica, Teté Droghetti tem um ateliê de pintura em cerâmica com a mãe, Dulce, há dez anos, onde ministra um curso. Sua outra paixão é cozinhar; ela mesma escolhe as receitas, adapta ao seu gosto, faz as compras - ela adora ir ao supermercado! - e mostra como deve ser feito. Como acha que menos é mais, procura sempre ingredientes frescos e de qualidade, pois gosta de cozinha descomplicada e saborosa. Teté adora colecionar receitas: livros, recortes, receitas de amigas, da internet... e é lógico, tem um caderno com todas as suas receitas. Mas, ainda assim, achou pouco. Queria ter um livro com todas as boas receitas que coleciona. E assim aconteceu este livro...

Todos os dias na Toscana

Nesta publicação está o novo relato de viagens e impressões cotidianas que a autora adquiriu sobre si mesma e sobre o lugar que escolheu para viver. Nele ela realiza um mergulho nas raízes da região que a fascinou, mesclando a essas impressões e memórias de infância e da vida na Califórnia, além de discorrer com uma prosa saborosa sobre as sensações que emergem de sua estada de mais de 20 anos na Itália.